O livro conta a história do final da vida do detetive L, do mangá Death Note. O mangá foi escrito por Takeshi Obata e Tsugumi Ohba, publicado entre 2003 e 2006 pela Jump e ganhou uma adaptação para anime. Eu conheci a obra através do anime e nunca li o mangá do Death Note, mas gostei bastante do enredo da história e desenrolar da drama. Quanto ao livro em questão, esse não é um mangá e não foi escrito pelos autores originais da série. Ele é baseado no terceiro filme da série, filme de mesmo título do livro. O livro impressiona após a abertura, com uma imagem  de Light em uma transparência com L na página seguinte, fazendo uma sobreposição dos personagens bem bonita. A história começou bem, introduzindo personagens de maneira satisfatória, assim como o drama. O que não gostei foi da metade final do livro. A história ficou forçada com relação ao desempenho de L e também com a tentativa de humanizar o personagem. Uma coisa bem interessante  na obra está na numeração dos capítulos. Ela é feita de forma decrescente pelo número de dias de vida de L  (não é spoiler já que está no início da…

O melhor livro da série de livros extras (que inclui Animais fantásticos & onde habitam e Quadribol Através dos Séculos). Esse livro é uma coleção de contos de fadas dos bruxos e, assim como os contos de fadas dos trouxas, conta histórias para ensinar as crianças algum princípio, alguma lição. Todos os contos receberam comentários de Dumbledore. Não são frases soltas como nas obras anteriormente citadas, mas explicações completas sobre o conto, suas decorrências e implicações na educação dos bruxos. Uma leitura leve e divertida, que permite adentrar um pouco mais no universo de Harry Potter. São só cinco contos, mas vale a pena conferir. Assim como aconteceu com os outros livros, a renda com a venda do livro é revertida a Comic Relief para financiar projetos de ajuda às populações mais pobres e vulneráveis. Ficha técnica Título: Os Contos de Beedle, O Bardo Autor: J.K. Rowling Páginas: 108 Ano de Lançamento: 2008 Editora: Rocco  

O livro Quadribol através dos Séculos conta a história da criação do mais famoso esporte de bruxos, desde sua criação até os dias atuais, inclusive explicando a evolução das regras. É fantástico comparar como esse esporte de bruxos evoluiu de forma muito parecida com o que acontece com os esportes dos trouxas. O livro não é uma história e sim um livro didático utilizados na escola dos bruxos. Considerei a leitura menos cansativa do que a do livro Animais fantásticos & onde habitam (livro didático da escola de Hogwarts que ensina sobre os animais). Além de apresentar tudo sobre as regras do jogo, o livro trás um síntese dos primeiros times de Quadribol pelo mundo. O livro também conta com alguns comentários rabiscados por alguns personagens da série. Ficha técnica Título: Quadribol Através dos Séculos Autor: J.K. Rowling Páginas: 64 Ano de Lançamento: 2001 Editora: Rocco  

Embora se diga para não julgar um livro pela capa, o livro Starters eu comprei pela capa. Mesmo simples, a capa me chamou bastante atenção. Esse também foi o primeiro livro em inglês que li, o que, pessoalmente, me marcou bastante. A história se passa em um futuro distópico onde uma contaminação por Esporos causa a morte de pessoas em idade entre 20 e 60 anos. O maiores de 60 anos passam a ser chamados de Enders (o que me parece maldade já que indica que eles estariam no final da vida, mas como a tecnologia permite que eles vivam até uns 200 anos, não é tão problemático assim) e os menores de 20 anos são chamados de Starters. Nessa nova sociedade, muitas crianças acabaram ficando órfãs a menos que algum avô vivo tenha reivindicado sua tutela. É nesse estado que se encontra a personagem principal da obra, Callie Woodland. O drama começa quando Callie decide alugar seu corpo para o emprego de uma tecnologia que permite que outra pessoa assuma o controle dele. Algo ansiado por pessoas com mais idade e que gostariam de voltar a fazer coisas de quando eram jovens. Sobre a história vou parar por aqui…

O oitavo livro oficial da série Harry Potter tem como personagem principal seu filho mais novo, Albus Potter, e grande participação do filho do Draco,  Scorpius Malfoy. Aliás, muitos leitores adoraram o Scorpius, mas vejo que um motivo é que ele é o personagem sofredor do livro, enquanto o Alvo é um mimado. Além disso, o livro é uma redenção para o Draco. Diferente do que se está acostumado na literatura, o livro é escrito em forma de peça teatral. O livro é basicamente diálogo entre os personagens e algumas informações sobre atuação dos personagens, como fulano se vira e olha para ciclano. É realmente diferente a leitura e exige imaginar muita coisa sobre o comportamento e sentimentos dos personagens, mas para fãs que lembram do comportamento dos personagens, isso é o suficiente. No começo é estranho, mas e pessoa se acostuma e isso permite focar nos eventos da história, que é longa. Mesmo não sendo o melhor livro da série, é de leitura obrigatória para quem curte ou curtiu a série (seja com os livros ou com os filmes). Achei que a personalidade dos personagens estava bastante alinhada com os comportamentos antigos, evoluindo de maneira condizente (isso foi o…

O livro apresenta os diversos animais fantásticos que aparecem na série de livros de Harry Potter. O livro também interpreta alguns animais místicos que não são citados na obra, como o monstro do lago Ness, buscando misturar o universo fantástico com “coisas do mundo real”. Bem interessante essa mistura entre coisas do mundo dos bruxos que escaparam para o mundo dos trouxas e uma justificativa para esses acontecimentos. O livro não é uma história e sim um livro didático utilizados na escola dos bruxos. Por não ser uma história e sim algo “educativo”, sua leitura é um pouco cansativa. Fãs podem ler para conhecer melhor o universo, mas não é realmente algo agradável de ler. Falta na obra ilustrações dos diversos animais, algo que encontraríamos em livros didáticos. Alguns animais foram ilustrados, mas seria bom que a maioria recebesse essas ilustrações. Partes do texto receberam comentários do bruxos que também tiveram acesso ao livro. Isso quebra um pouco a monotonia da leitura, mas infelizmente esses comentários são raros (mais presentes apenas no começo da obra). Obras com esse caráter de manual  da série Star Wars também são rabiscadas com comentários, mas eles são bem mais frequentes. Um ponto válido da…

Maus conta a história do Holocausto de uma maneira diferente. Assim como em GEN pés descalços, é possível acompanhar a evolução da segunda guerra mundial através de um sobrevivente que foi vítima dessa guerra. No livro o autor, Art Spiegelman,  mistura fatos do cotidiano desse sobrevivente e a narração de fatos da guerra. Essa alternância entre a situação atual e a passada diminui a tensão dos horrores sofridos. O livro relata a história do sobrevivente Vladek Spiegelman, narrada por seu filho (autor da obra). É agoniante verificar as coisas que o personagem vez para sobreviver, negociações e desapegos que foi obrigado a ter. É triste, mas também contemplativo constatar o que o ser humano é capaz de fazer para sobreviver. Um ponto interessante é que a obra tem início antes da guerra propriamente dita e é possível acompanhar a degradação imposta as famílias judaicas, até a chegada no campo de concentração. Nas ilustrações os judeus são retratados como ratos e os alemães como gatos. Isso ajuda a identificar a “nacionalidade” do personagem, o que é útil pois judeus também fizeram parte em atividades nazistas e é possível identificar através do animal retratado, já que as vestimentas não permitem. Aliás, a…