Inspirada nos livros da série Espadachim de carvão, do autor Affonso Solano, e que já possui dois livros (O Espadachim de Carvão e O Espadachim de Carvão e as pontes de Puzur), As crônicas do espadachim de carvão é uma série em HQ com roteiro de L.G. Quélhas e arte de Zé Carlos. A obra não conta a história do personagem principal, Adapak, e sim dos livros que ele leu em sua infância. As histórias fantásticas inspiraram o herói e são constantemente referenciadas por ele. É uma interessante contribuição para o universo da série. A história é bem curta, mas interessante e conta com boas ilustrações. Para quem gostou dos livros, recomendo. Segue abaixo uma pequena ilustração da obra. Ficha técnica Título: Crônicas do Espadachim de Carvão: Tamtul e Magano e a Ameaça de Rumbada Autor: L.G. Quélhas (roteiro) e ZéCarlos (ilustração) Páginas: 32 Baseado em (spin-off): O Espadachim de Carvão Ano de Lançamento: 2015 Editora: LeYa
O livro conta a saga de um jovem ornitorrinco samurai em busca do castelo da neblina que, segundo uma lenda, guarda a respostas para as dúvidas do personagem. As ilustrações do livro são muito boas, em preto e branco e com uma mistura de traços mais simples com vários elementos bem detalhados. Ficaram bem agradáveis de visualizar. A imagem abaixo mostra uma ilustração do livro. Sobre a história ela é bastante clichê de mangás: um guerreiro que evita lutar, sai em uma jornada, encontra amigos, precisa lutar e… vou parar por aqui para não dar spoiler. Alguns acontecimentos são realmente óbvios, mesmo assim a história ficou boa, com personagens diferentes e cativantes. O livro teve sua produção financiada coletivamente no Catarse (https://www.catarse.me/pt/horo). Ao final da obra são encontrados extras com ilustrações coloridas e que complementam parte da história, como a luta pela esfera. Além de coloridas, elas foram ilustradas por outros artistas. Ficha técnica Título: Horo – o castelo da neblina Autor: Fábio Cavalcanti Páginas: 144 Ano de Lançamento: 2016 Editora: edição independente
Maus conta a história do Holocausto de uma maneira diferente. Assim como em GEN pés descalços, é possível acompanhar a evolução da segunda guerra mundial através de um sobrevivente que foi vítima dessa guerra. No livro o autor, Art Spiegelman, mistura fatos do cotidiano desse sobrevivente e a narração de fatos da guerra. Essa alternância entre a situação atual e a passada diminui a tensão dos horrores sofridos. O livro relata a história do sobrevivente Vladek Spiegelman, narrada por seu filho (autor da obra). É agoniante verificar as coisas que o personagem vez para sobreviver, negociações e desapegos que foi obrigado a ter. É triste, mas também contemplativo constatar o que o ser humano é capaz de fazer para sobreviver. Um ponto interessante é que a obra tem início antes da guerra propriamente dita e é possível acompanhar a degradação imposta as famílias judaicas, até a chegada no campo de concentração. Nas ilustrações os judeus são retratados como ratos e os alemães como gatos. Isso ajuda a identificar a “nacionalidade” do personagem, o que é útil pois judeus também fizeram parte em atividades nazistas e é possível identificar através do animal retratado, já que as vestimentas não permitem. Aliás, a…
Essa edição de Watchmen é a compilação dos quadrinhos lançados entre 1986 e 1987, nos Estados Unidos, sendo escritos por Alan Moore, ilustrados por Dave Gibbons e coloridos por John Higgins. Quando se trata de quadrinhos, não é apenas o autor da história que merece os créditos, mas também quem trabalha na ilustração da obra. Desde seu lançamento os quadrinhos impressionaram com suas quebras de paradigmas e sendo cultuada por possuir um história complexa. Sobre a obra, embora ela explore heróis, estes não possuem super poderes (com exceção do Dr. Manhattan) e além disso, são falhos, com atitudes discutíveis. A história em si é cheia de alusões, sendo uma sátira subversiva da sociedade. A história contada em Watchmen não fica centrada apenas nos personagens heróis, mas também na sociedade e com grande incursão a uma outra história em quadrinhos que é lida por um cidadão e que, embora na esses quadrinhos não tenham nada a ver com a história dos heróis, não existe quebra no ritmo da história e sim contribuição para a parte filosófica da obra (isso eu achei surpreendente ao perceber). Entre os capítulos da obra estão presentes “reportagens” de jornais sobre eventos ocorridos com os personagens, além…